Do profundo de uma língua extinta
ao vasto da estrela morta.
Estudamos a noite
como se ela fosse o campo da nossa horta.
Como se plantássemos sonhos com hora marcada para nascerem.
E nascem
de cesariana durante uma noite de tempestade.
Acredito nos sóis e nos genes e no que vi pelos olhos dos outros.
Na noite comercial;
no supermercado 24 horas;
nas árvores que apanham nos berços;
no retirante que nunca vai embora.
Acreditamos no um dia a menos.
Um a menos em frente à mira.
Retirante é o que aqui não mora.
Retirante é o que se retira.
Juliana Tessaro
***
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário