Mate o poeta
de liras camufladas,
de surtos de inverno
e deita as palavras
e deita as palavras
em leito eterno!
Mate o poeta
que se diz amante,
de palavras não polidas
que cortam a garganta
quando são engolidas.
Mate o poeta
que ao desejar o sonho
envolve-se em maldizer
e torna-se descarado
só por ser.
Mate o poeta
que fura os olhos do leitor
e o faz sangrar em lavas.
Mate o poeta
que mata as palavras.
Mate o poeta
que se diz amante,
de palavras não polidas
que cortam a garganta
quando são engolidas.
Mate o poeta
que ao desejar o sonho
envolve-se em maldizer
e torna-se descarado
só por ser.
Mate o poeta
que fura os olhos do leitor
e o faz sangrar em lavas.
Mate o poeta
que mata as palavras.
Juliana Tessaro
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Mate o poeta se ele não honra o compromisso e faz mau uso das palavras!
ResponderExcluirBela construção, rimas, desenvolvimento... história completa!
Muito bonito!!
Ceci... acho que o Malte: o poeta é beeeem melhor!
ResponderExcluirAcho q me lembro a qm esse poema homenageia, só ñ entendi o diálogo das duas... Rs! Acho q ñ era pra entender! Nevermind.
ResponderExcluirParabéns pelo seu dia! Atrasado, como sempre...Rs!
ResponderExcluirUm bj pra vc e para todas as mulheres q passarem por aki!
Esse poema homenageia o Bruno Cubas... nunca mais o vi :(
ResponderExcluirObrigada pelos parabéns (muuuuuuito atrasado...rsrsrs)